Farmácia (portuguese)

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Os pacientes que iniciam este tratamento são ensinados acerca de como usar correctamente a “cicladora” e das possíveis complicações da DP.

Uma das complicações mais sérias é a possibilidade de infecção - no orifício de inserção do catéter ou até no peritoneu (peritonite). O paciente deve estar atento a febre, dor abdominal, líquido de diálise turvo, náuseas e vómitos. Se isto ocorrer, é necessário iniciar a toma de antibióticos ou até mesmo proceder à remoção cirúrgica do catéter.

As complicações mais frequentes, embora não tão graves, são obstipação, dor abdominal, dor escapular e enfartamento.

Por outro lado, um paciente em DP deve ter certo cuidados como:

Controlar o peso e a TA;

Restringir o fósforo da alimentação - este elemento não é eficazmente removido de circulação e mesmo com o uso de quelantes. Valores elevados de fósforo no sangue fazem com que os níveis de cálcio e vitamina D diminuam;

Ter em atenção o potássio da alimentação - a hipercaliemia afecta a acção dos músculos, com particular importância do músculo cardíaco;

Controlar o volume de líquidos ingeridos e a ingestão de sal.

Intervenção farmacêutica

Esta intervenção passa pela identificação de problemas relacionados com a terapêutica farmacológica, advertindo o médico prescritor dos problemas encontrados.

É de particular importância vigiar a tensão arterial em pacientes com patologias renais. Assim sendo, o papel do farmacêutico passa por ajudar a monitorizar a tensão arterial, advertindo o paciente para as principais consequências da hipertensão e a importância do tratamento farmacológico anti-hipertensor. Ainda, deve estimular a adesão a toda a terapêutica adicional e verificar se faz as tomas de maneira correcta.

Por outro lado, o farmacêutico pode realçar a necessidade de seguir as várias medidas não farmacológicas recomendadas, como controlar a ingestão de água e sal, mantendo uma dieta adequada às suas necessidades.

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